sábado, 31 de março de 2007

Ed Motta - Manual Prático Para Festas, Bailes e Afins

Até 1997, Ed Motta era um artista com talento inquestionável, mas com pouco sucesso popular. Para muitos, ainda era "aquele cara que canta 'Manuel'". Este Manual Prático modificou a carreira de Motta. Produzido por Liminha, é seu disco mais comercial ? e, coincidentemente ou não, seu trabalho mais bem resolvido em termos de balanço e letra. O cantor deixou a pretensão de lado o passou a fazer o que sabe, e bem: rachar o assoalho com seu vozeirão a bordo de suingues contagiantes. As levadas perfeitas de "Fora Da Lei", "Daqui Pro Méier", "Birinaite" e "Dias De Paz", engordam a lista de hits de Motta, daqueles de cantar junto e impossíveis de se ficar parado. O lado romântico do artista também tem vez, com as belas "Vendaval", "Flor Do Querer" e "Por Você Ser Mais". Repare ainda na vinheta "A Loja Do Subsolo", na qual Motta faz o diabo com a voz. Manual Prático coloca o cantor em outro patamar, o de música de altíssima qualidade sem perder a pegada pop. E o melhor é que o disco carrega no nome um "Volume 1", dando a entender que virão outros trabalhos como este.

por Emerson Gasperin
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Faixas:

1.Daqui Pro Méier
2.Vendaval
3.Fora da Lei
4.Lustres e Pingentes
5.Birinaite
6.Por Você Ser Mais
7.Como Dois Cristais
8.A Flor do Querer
9.Dias de Paz
10.A Loja do Subsolo
11.Luna e Cera
12.Mentiras Fáceis
13.Falso Milagre do Amor
14.Quais Serão Meus Desejos?
15.Cartão de Visita
16.Falso Milagre do Amor (Bônus track)

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quinta-feira, 29 de março de 2007

Miles Davis [SUGESTÃO]

* MILES e o JAZZ
Miles Davis efetivamente constitui, sozinho, um capítulo à parte dentro da história do Jazz. Pode-se dizer, sem medo de errar, que ele foi uma verdadeira força propulsora do estilo durante mais de quarenta anos. Seu som ao trompete, puro, macio e quase sem vibrato, emitido freqüentemente com o uso da surdina, e seu fraseado conciso e despojado tornaram-se marcas registradas. Sua personalidade difícil, às vezes contraditória, também. Fundador do cool jazz, do jazz modal, do jazz-rock e do fusion, Miles fez da renovação das linguagens o principal impulso gerador de sua música.


* TRAJETÓRIA


Sua carreira, inciada dentro do bebop, apresentou uma fase brilhante já em 1948-1950, com a formação da célebre Miles Davis-Capitol Orchestra, em que o genial arranjador Gil Evans começou a escrever verdadeiras obras-primas que davam todas as condições para a expressividade de Miles. A colaboração Miles-Evans continuou ao longo dos anos 50. Os arranjos de Evans não têm paralelo em nenhuma big band: trata-se de peças impressionistas, com estruturas elaboradas, texturas timbrísticas sofisticadas, revelando influências variadas que incluíam, por exemplo, a música espanhola.

Paralelamente ao trabalho com Gil Evans, Miles dava, a partir de 1949, os contornos ao nascente estilo cool, eminentemente apropriado à sua
maneira intimista de tocar, gravando as sessões intituladas Birth of the Cool.

De 1956 em diante, Miles lidera um quinteto/
sexteto que, em suas várias formações, entraria para a história do jazz. Para se ter uma idéia dos talentos envolvidos, inicialmente o quinteto contava com o saxofonista John Coltrane, o pianista Red Garland, o contrabaixista Paul Chambers e o baterista Philly Joe Jones; esta formação gravou a série de discos intitulados Relaxin', Workin', Steamin' e Cookin'. Com a entrada do sax alto Cannonball Adderley, o conjunto se tranformou no sexteto que gravou Milestones. Em 1959, Red Garland foi substituído por Bill Evans e Wynton Kelly, que se revezavam ao piano, e Jones cedeu o lugar a Jimmy Cobb, no sexteto que gravou um dos discos mais cult do jazz de todos os tempos, Kind of Blue. Com esse grupo, Miles começou a explorar o jazz modal, usando combinações harmônicas mais livres do que a harmonia tonal tradicional e improvisando mais sobre os acordes do que sobre a melodia do tema. Em 1960-1961, houve pequenas mudanças, mas a base era mantida: ora Cannonball Adderley cedia o lugar a Sonny Stitt ou Hank Mobley, ora Jones voltava a assumir a bateria; o grupo também podia se reduzir a um quinteto, com apenas Coltrane como sax tenor.

Paralelamente ao trabalho com quinteto e sexteto, Miles retoma a colaboração com Gil Evans e grava (respectivamente, em 1958 e 1960) duas obras-primas absolutas com orquestra: Porgy and Bess e Sketches of Spain.

Em 1964, surgiu uma formação inteiramente nova do sexteto, com George Coleman ao sax tenor, Herbie Hancock ao piano, Ron Carter ao contrabaixo e o brilhante adolescente Tony Williams à bateria. (Hancock, Carter e Williams ocasionalmente foram substituídos, respectivamente, por Frank Butler, Richard Davis e Victor Feldman). Em 1965, a chegada do talentoso saxtenorista e compositor Wayne Shorter dá consistência ainda maior ao grupo. Ao lado de Shorter, Hancock, Carter e Williams, Miles grava discos como E.S.P., Miles Smiles, Sorcerer, Nefertiti e são recolhidos notáveis registros de shows ao vivo no Plugged Nickel Club de Chicago (hoje restaurados em sua totalidade, constituindo aquilo que Richard Cook e Brian Morton denominaram "a Pedra de Roseta do jazz moderno").

No final dos anos 60, Miles se encaminha para mais uma renovação estética, começando a fazer experiências com a fusão entre jazz e rock. Nessa fase, fica novamente em evidência uma faceta de Miles que já havia se manifestado com o quinteto dos anos 50: o descobridor de talentos. Para formar seus conjuntos de jazz-rock, Miles convoca os tecladistas Herbie Hancock, Chick Corea e Joe Zawinul, os bateristas Tony Williams e Jack DeJohnette, os contrabaixistas Dave Holland e Ron Carter, o guitarrista John McLaughl
in, o saxofonista Wayne Shorter, o organista Larry Young, entre outros. O jazz-rock, do qual Miles estava se aproximando gradativamente com os discos In a Silent Way e Filles de Kilimanjaro, nasce efetivamente com o revolucionário (e ainda hoje moderno) álbum duplo de 1969, Bitches Brew.

Com Live/Evil, de 1970, e alguns outros discos até 1972, encerra-se uma fase na carreira de Miles e tem início outra, ainda mais controversa que a de Bitches Brew. Durante os anos 70 e 80, Miles continua realizando experiências com a integração de linguagens, renovando completamente seus conjuntos com mú
sicos pouco conhecidos, afastando-se do jazz (mesmo do jazz-rock) e aproximando-se do funk até do hip-hop. Mas, como se trata de Miles, nem por isso tal fusão se torna trivial ou comercial. Embora as opiniões se dividam acerca das obras desse período, o som de Miles continua inconfundível e sua poderosa mente musical continua claramente no controle.

Em 28 de setembro de 1991 Miles falece deixando uma obra - vasta, multifacetada, evolutiva, desbravadora, ora hermética, ora lírica. Irá certamente fornecer material para análise e motivo de puro deslumbramento para muitas gerações.




* ESTILOS

Miles Davis dialogou com diversos estilos de Jazz. No começo de sua carreira tocou ao lado de grande nomes da época entre eles Charlie Parker. Após gravações como sideman, buscou tornar-se mais independente para, assim, poder fazer suas descorbetas no mundo musical. Fez uso de diversos tipos de conjuntos: trios, quartetos, quintetos, sextetos, etc. E lançou ao mundo do Jazz diversos artistas que hoje ocupam espaço destacado na ramo musical: John Scofield, Kenny Garrett, Jack DeJohnette, Chick Corea entre outros. Porém foi sua ousadia musical que lhe garantiu nome na história da música. Miles é conhecido por grande ecletismo musical: tocou música modal, Fusion, Bebop e Jazz tradicional.



Fonte: Wikipedia

Miles Davis - Porgy and Bess


Faixas:

1. The Buzzard Song
2. Bess, You Is My Woman Now
3. Gone
4. Gone, Gone, Gone
5. Summertime
6. Bess, Oh Where's My Bess
7. Prayer (Oh Doctor Jesus)
8. Fishermen, Strawberry And Devil Crab
9. My Man's Gone Now
10. It Ain't Necessarily So
11. Here Come De Honey Man
12. I Loves You, Porgy
13. There's A Boat That's Leaving Soon For New York


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Miles Davis - Miles Smiles

Faixas:

1. Orbits
2. Circle
3. Footprints
4. Dolores
5. Freedom Jazz Dance
6. Gingerbread Boy


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Miles Davis - In a Silent Way


Faixas:

1. Shhh / Peaceful
2. In a Silent Way / It's About That Time


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Miles Davis - Bitches Brew



Faixas:

Disco 1
1. Pharaoh's Dance
2. Bitches Brew

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Disco 2
1. Spanish Key
2. John McLaughlin
3. Miles Runs The Voodoo Down
4. Sanctuary
5. Feio [*]

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Miles Davis - On The Corner


Faixas:

1. On The Corner /New York Girl-Thinkin' of One Thing and Doin' Another / Vote For Miles
2. Black Satin
3. One And One
4. Helen Buttemr / Freedom X


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quarta-feira, 28 de março de 2007

Al Di Meola Project - Soaring Through a Dream

Meola nasceu em New Jersey. Em 1971, ingressou no Berklee College of Music em Boston, Massachusetts. Em 1974 juntou-se à banda de Chick Corea, Return to Forever, com a qual tocou até à sua dissolução em 1976.

Meola dedicou-se à exploração de uma grande variedade de estilos, notando-se sobretudo os seus trabalhos de fusão influenciados pela música latina. Por quatro vezes foi considerado o melhor guitarrista pela revista Guitar Player Magazine

A somar à sua profícua carreira a solo, envolveu-se em diversas colaborações, donde se destacam, Stanley Clarke, Jean-Luc Ponty, John McLaughlin e Paco de Lucía


Faixas:

1. Capoeira
2. Traces (Of A Tear)
3. Broken Heart
4. July
5. Marina
6. Soaring Through A Dream

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Clara Nunes - Brasil Mestiço

Faixas:

1. Morena de Angola
2. Sem companhia
3. Viola de Penedo
4. Ninho desfeito
5. Coraçao em chama
6. Peixe com coco
7. Brasil mestiço, santuário da fé
8. Dia-a-dia
9. Estrela guia
10. Regresso
11. Meu castigo
12. Última morada
13. Artifício (com Roberto Ribeiro)


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Kool & The Gang - Kool Jazz (1974)

Faixas:

1. Breeze & Soul
2. Sea Of Tranquility
3. Sombrero Sam
4. Lucky For Me
5. Dujii
6. Stop, Look, Listen (To Your Heart)/Blowin' With The Wind, Pts. 1 & 2
7. North, East, South, West
8. I Remember John W. Coltrane
9. Wild And Peacefull
10. Winter Sadness
11. Summer Madness
12. Universal Sound
13. Messanger Of Wisdom
14. Free


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terça-feira, 27 de março de 2007

Baden Powell - Solitude on Guitar

Agora relançado pela coleção Columbia Raridades, este disco de Baden Powell, gravado em 1971 em Frankfurt, na Alemanha, é de uma época em que o violonista desfrutava de grande prestígio internacional. Excursionava pela Europa com desenvoltura e já era dono de uma boa discografia editada na França. Este foi o primeiro resultado de seu contrato milionário assinado com a CBS, que acabou não dando muito certo, já que Baden só gravou este e mais um disco (Grandezza on Guitar) pela gravadora.

Solitude vem com um repertório eclético - não se trata de uma seleção de "grandes sucessos" do compositor. Ao contrário, as únicas músicas conhecidas são assinadas por outros. Na primeira faixa, Introdução ao Poema dos Olhos da Amada, de Vinicius de Moraes ("Ó minha amada/Que olhos os teus"), sozinho ao violão, Baden mostra seu lado concertista, muito mais clássico do que popular, com o som absolutamente límpido, preciso, mas sem grandes floreios, sem rasqueados. O suingue e o balanço vêm em enxurrada na faixa 2, Chará (acompanhada pela bateria de Joaquim Paes Henrique), a primeira das seis "improvisações" do disco, que nunca mais seriam regravadas - nem tampouco lembradas pelo próprio autor. As outras são Na Gafieira do Vidigal, Solitário, Fim da Linha, Brasiliana e Márcia, Eu Te Amo, esta última composta para a namorada Márcia, que estava no Brasil. Baden morria de saudades dela e as matava compondo. Márcia, Meu Amor e Saudades de Márcia foram compostas e gravadas na mesma época, em outros discos.

Na Gafieira do Vidigal é possivelmente apenas um nome pensado ao acaso, pois de gafieira a música - ótima, por sinal - tem muito pouco, enquanto o tema de Fim da Linha parece um esboço do genial Samba Novo que Baden comporia mais tarde. Já Brasiliana traz ecos das composições do violonista Garoto (1915-1955), em sua singeleza contundente, explorando com carinho todas as nuanças do violão. As versões são um capítulo à parte, pelo amplo espectro que abrangem. Há dois Tons Jobins, Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom/ Vinicius) e Por Causa de Você (Tom/ Dolores), esta última mais emocionante. O baixista alemão Ebehard Weber, que toca também em Márcia, Eu Te Amo, contribui com Bassamba, que, solado pelo contrabaixo, deixa claro que "tem alemão no samba". Kommt ein Vogel Geflogen, canção do folclore germânico, vem da maneira mais pura e tradicional, com pouco mais de um minuto e meio de duração, numa bela interpretação. Nada que se compare aos dois minutos de The Shadow of Your Smile (Johnny Mendel), que por si só já valeria o disco, por trazer o Baden inigualável, perfeito na técnica e interpretação, um mestre. [FONTE]


Faixas:

1. Introdução
2. Chará
3. Se Todos Fossem Iguais A Você
4. Márcia, Eu Te Amo
5. Na Gafieira Do vidigal
6. Kommt Ein Vogel Geflogen
7. Fim Da Linha
8. The Shadow Of Your Smile
9. Brasiliana
10. Bassamba
11. Por Causa De Você
12. Solitário

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segunda-feira, 26 de março de 2007

Os Mutantes - Jardim Elétrico

1. Top Top
2. Benvinda
3. Tecnicolor
4. El Justiciero
5. It's Very Nice Prá Xuxu
6. Portugal de Navio
7. Virgínia
8. Jardim Elétrico
9. Lady Lady
10. Saravá
11. Baby


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domingo, 25 de março de 2007

George Harrison - All Things Must Pass

O ser humano é mesmo engraçado. Basta alguém importante, independente de seu ramo morrer, e pronto, todos querem saber mais a respeito do sujeito e sua obra. De certa forma acho isso até normal, já que a mídia em geral sempre dá um destaque especial a certos nomes, ainda mais em se tratando de um Beatle.

O que mais me espanta, é que até mesmo os fãs de George Harrison parecem acordar de uma hora para a outra enquanto ele partia dessa para outra. É algo instantâneo, bate um saudosismo, misturado a tristeza de perder alguém que um dia pertenceu ao maior fenômeno musical dos nossos tempos, os Beatles, ao mesmo tempo em que a minha caixa postal se entupia de e-mails pedindo um "Back In Time" com Harrison e um de seus clássicos.

Em se tratando de grandes álbuns, não poderíamos deixar de comentar aqui o magnífico "All Things Must Pass" de George Harrison. Antes mesmo de comprovarem o conteúdo musical do álbum, lançado em 1970, os críticos ficaram surpresos com a ousadia daquele, considerado o Beatle mais discreto, ser o primeiro deles a lançar um álbum, tão logo Paul Mc Cartney anunciasse a sua decisão de não mais trabalhar com a banda, no dia 10 de abril daquele ano. Outra coisa que também chamou muito a atenção, é que "All Things Must Pass" era um álbum triplo, que vinha condicionado num ‘Box’ com um livreto e pôster, o que para a época era também uma inovação, mesmo em se tratando de um ex-Beatle.

Conferido e comentado as questões do porque e como, aquele Beatle oprimido chegaria a tanto, por fim os críticos passaram a conferir o que trazia aquele box com 3 discos, e mais uma vez ficaram admirados. "All Things Must Pass" trazia à tona um talento obscuro mantido de uma forma controlada não só pela dupla Lennon e Mc Cartney, que dominava o espaço de cada álbum lançado pelo ‘fab four’, assim como pela própria gravadora, afinal, quem iria mexer num time que anos a fio, sempre estava ganhando?

Por fim, as barreiras começaram a cair e nos últimos dias dos Beatles, Harrison passou a ter um espaço maior, ainda assim ínfimo, conseguido que uma de suas músicas, "Something", fizesse parte do lado "A" de um single da banda, e era de se suspeitar que por trás daquela figura quieta e oprimida, existia muito mais a ser mostrado, sendo "All Things Must Pass" a prova disso, a prova de quanto George Harrison tinha a nos oferecer, "desengavetando" músicas belíssimas, que possivelmente não chegariam ao conhecimento do público, caso os Beatles não acabassem naquele abril de 1970.

O álbum começou a ser gravado tão logo John, Paul, George e Ringo decidiram seguir caminhos separados. George contou com alguns integrantes da banda The Delaney and Bonnie Band e um time invejável de músicos que incluíam o também ex-Beatle Ringo Starr, Jim Gordon e Alan White (Plastic Ono Band / Yes), nas baterias, os baixistas Klaus Voormann e Carl Radle, os tecladistas Gary Wright, Bob Whitlock, Billy Preston, Gary Brooker (Procol Harum), os guitarristas Eric Clapton, Dave Mason, integrantes do Badfinger entre outros convidados. A produção ficou por conta do próprio Harrison e Phil Spector.

Entre as obras primas de "All Things Must Pass", algumas merecem algum comentário: "I'd Have You Anytime": Composta em parceria com Bob Dylan, esse tema lento abre o álbum, mais um fato incomum, afinal, como uma música lenta poderia abrir um álbum triplo?

"My Sweet Lord": Se tornaria o maior clássico de Harrison, mesmo com os problemas causados anos depois, que lhe custou um processo de plágio ganho pela banda The Chiffons, que acusou George de "roubar" o sucesso da banda "It's So Fine", gravado 5 anos antes. George perdeu o processo e teve que arcar com uma fortuna em direitos autorais. A edição que comemora os 30 anos do lançamento de "All Things Must Pass", traz uma regravação de "My Sweet Lord (2000)" com o filho Dhani Harrison numa das guitarras e os vocais adicionais da cantora Sam Brown.

"Isn't It A Pity": Foi o lado "B" do single que tinha no lado "A", "My Sweet Lord". Mais uma bela balada com a assinatura de Harrison. "What Is Life": Riff marcante em mais uma que se tornaria um clássico. "If Not For You": Essa é de Bob Dylan, que com George ganhou um vocal bem mais agradável que o de Dylan. "Behind That Locked Door": Uma da mais belas baladas, não só do álbum, como da carreira de George. "Apple Scruffs": Dedicada a um grupo de fãs dos Beatles, especialmente de George, daquelas que acampavam em frente do estúdio Abbey Road em Londres e que passavam horas, até mesmo dias, esperando seus heróis chegarem ou saírem das sessões de gravação.

"Ballad Of Sir Frankie Crisp (Let It Roll)": Mais uma pérola de Harrison com destaque ao piano Fender Rhodes. "All Thing Must Pass": A faixa título chama mais a atenção pela letra do que a música, dando a entender que Harrison se sentia aliviado com a separação dos Beatles e com o que viria a acontecer no futuro. Seria injustiça afirmar que "All Things Must Pass" sintetiza o melhor que Harrison fez em sua carreira solo, deixando de mencionar aqui alguns outros grandes trabalhos como "Living In The Material World" (73), que segue bastante a linha de "All Things Must Pass", "Dark Horse" (74), "Thirty Three & 1/3" (76), "Somewhere In England" (81), "Cloud Nine" (87), e "Live in Japan" (92). [FONTE]


Faixas:

Disco 1

1. I'd Have You Anytime
2. My Sweet Lord
3. Wah-Wah
4. Isn't It A Pity
5. What Is Life
6. If Not For You
7. Behind That Locked Door
8. Let It Down
9. Run Of The Mill
10. I Live For You
11. Beware Of Darkness
12. Let It Down
13. What Is Life
14. My Sweet Lord (2000)


Disco 2

1. Beware Of Darkness
2. Apple Scruffs
3. Ballad Of Sir Frankie Crisp (Let It Roll)
4. Awaiting On The Wall
5. All Things Must Pass
6. I Dig Love
7. Art Of Dying
8. Isn't It A Pity (Version Two)
9. Hear Me Lord
10. It's Johnny's Birthday
11. Plug Me In
12. I Remember Jeep
13. Thanks For The Pepperonni
14. Out Of The Blue


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Disco 1
Disco 2



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sábado, 24 de março de 2007

Paulinho da Viola - Nervos de Aço

É na Velha Guarda da Portela que Paulinho vai beber novamente, na faixa de abertura de seu disco de 1973. Sentimentos, do velho compositor Mijinha, viria a se tornar sucesso em sua voz e na regravação de outros cantores. Grava Chico Buarque de Hollanda pela primeira vez e também pela primeira vez se mostra integralmente “chorão”, revelando suas influências de infância quando ouvia em casa o conjunto Época de Ouro, de Jacob do Bandolim, do qual seu pai César era um dos violões. É na sua composição Choro Negro, que fecha o disco com perfeição. Mas antes disso tem a regravação de Nervos de Aço que se tornou clássica, originando o show do mesmo nome que foi um divisor de águas, trazendo de volta o mesmo Época de Ouro, após a morte de Jacob e provocando o aparecimento de um sem número de grupos de choro jovens, revelando talentos do porte de um Rafael Rabello , por exemplo.


Faixas:

1. Sentimentos
2. Comprimido
3. Não leve a mal
4. Nervos de aço
5. Roendo as unhas
6. Não quero mais amar a ninguém
7. Nega Luzia
8. Cidade submersa
9. Sonho de carnaval
10. Choro negro


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Stanley Clarke - School Days

Precisa dizer alguma coisa? Para os não iniciados, Clarke revolucionou o instrumento, seja pela exuberância técnica (foi um dos responsáveis por conduzir a técnica de slap a níveis extremos, pela introdução do piccolo bass e pela junção do contrabaixo acústico no fusion), seja pela concepção do baixo elétrico como instrumento solista ainda nos anos 70. Por isso, desafio qualquer baixista a ouvir novamente esta obra obrigatória e descobrir novos elementos, rítmica e harmonia. É muita informação! Parece que, com o passar do tempo, assim como um bom vinho, School Days fica cada vez melhor.

Lançado em 1976 –coincidentemente, mesmo ano em que Jaco Pastorius apresentou ao mundo a obra de mesmo nome – o disco impressiona até hoje pelo pioneirismo. “School Days”, a faixa título, começa com um riff que se tornou obrigatórios para qualquer escola do instrumento. Visceral, virtuoso e tocado de forma esplêndida em sua condução de arpejos. Impossível não mencionar a parte em que Clarke realiza um dos mais devastadores solos da história do baixo elétrico! Em “Quiet Afternoon” foi usado um piccolo bass (contrabaixo com corpo menor e afinação alterada para alcançar notas mais agudas) e ainda conta com a participação de Steve Gadd na bateria. “The Dancer” é um dos marcos da fusão de estilos latinos e conta com uma bela linha de slap. “Desert Song” possuí várias virtudes, entre elas a introdução realizada pelo baixo acústico de Clarke, um dos recursos mais comuns do Return to Forever, e a participação de John McLaughlin na guitarra acústica. “Hot Fun” contém um daqueles liks que todo baixista toca para ver se o baixo esta bem regulado. Para registro: Steve Gadd na bateria! Uma das mais fantásticas composições, até hoje ouvida no mundo inteiro é “Life is Just a Game”. Além de belíssima, ela contem elementos inéditos até então, como a utilização do piccolo e do contrabaixo acústico na mesma música. Outro ponto alto do disco são os teclados de George Duke, a bateria de Billy Cobham (pilotando um futurista moog 1500) e ainda uma orquestra de câmara para a abertura. Tudo isto em 1976! Fale a verdade: é para ouvir de novo ou não? Não tem? Não conhece? Ainda bem que você esta lendo este comentário! Vá correndo pegar o seu! [FONTE]


Faixas:

1. School Days
2. Quiet Afternoon
3. The Dancer
4. Desert Song
5. Hot Fun
6. Life Is Just A Game


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John Lennon & Plastic Ono Band [1970]

O estúpido assassinato de John Lennon, em 08 de dezembro de 1980, será lembrado e comentado eternamente planeta afora, toda vez que dezembro chegar. Homenageá-lo comentando seu primeiro álbum solo, “John Lennon & Plastic Ono Band”, lançado logo após a traumática dissolução dos Beatles, é tão necessário quanto gratificante.

A gravação deste álbum começou depois do anúncio oficial da separação do quarteto inglês, decisão que já havia sido tomada por John meses antes de ser oficializada por Paul McCartney.

Um dos motivos que aceleraram a separação do quarteto, foi a extenuante tentativa de Lennon para integrar sua esposa Yoko Ono à banda - assunto sumariamente descartado pelo resto do grupo, que não suportava mais as estripulias do “gênio” e sua amada, detonando de vez o desgaste entre eles.

Porta-vozes da contracultura, o casal participou de inúmeras passeatas pela paz, protestos contra a guerra do Vietnã, contra a desigualdade social, nos países de terceiro, quarto, quinto, sexto e quantos mundos fossem necessários.

Pacificamente, música e poesia, eram as armas usadas para implantar a tão desejada “Revolution” pregada por Lennon e sua geração, simbolicamente resumida nas palavras; “Love & Piece”, pichadas nos muros, rabiscadas em cartazes e bandeiras que tremulavam pelas ruas, sacudindo e atraindo a atenção de toda a sociedade mundial.

Obviamente, estes episódios resultaram em confrontos inevitáveis com a polícia, gerando muitas prisões e quebra-paus homéricos que, por sua vez, geraram reuniões e debates urgentes entre os partidos e seus líderes governamentais que, através de óbvias necessidades, mudaram, atualizaram e extinguiram certas leis e conseqüentemente, valores arcaicos que existiam.

Paralelamente, o casal também participou da Terapia Primal do Dr. Arthur Janov, em Los Angeles, para Lennon se livrar dos seus traumas de infância (abandono, isolamento e morte).

“Plastic Ono Band” foi produzido por Phil Spector e participam, dentre outros, Ringo Starr, Billy Preston e Alan White, futuro membro do Yes. Recheado de ótimas canções como “Working Glass Hero”, “Love”, “Power To The People”, a poderosa “Mother”, na qual ele exorciza seus traumas, soltando seus instintos primais e sentimentos ocultos.

Na exuberante e melancólica “God”, Lennon afirma, “o sonho acabou”, não crê em mais nada, apenas em si próprio e em Yoko, citando uma considerável lista de dogmas milenares, mitos históricos e políticos, tais como Kennedy, Hitler, Buddha, Yoga, Mantra, Tarot, Jesus, Bíblia, Reis, Elvis, Zimmerman (Bob Dylan), até os Beatles. O sonho acabou mas, conduziu este grande gênio da música para a eternidade. Amém! [FONTE]


Faixas:

1. Mother
2. Hold On
3. I Found Out
4. Working Class Hero
5. Isolation
6. Remember
7. Love
8. Well Well Well
9. Look At Me
10. God
11. My Mummy's Dead


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sexta-feira, 23 de março de 2007

Tower of Power - Tower Of Power (1973)

Em meados dos anos 60, Emilio Castillo, saxofonista tenor de apenas 17 anos saiu de Detroit, em Michigan, para Fremont na Califórnia. Ele formou uma banda chamada "The Gotham City Crime Fighters" que se transformou posteriormente no "Motowns", especializando-se em soul music. Em 1968, Castillo juntou-se ao saxofonista barítono Stephen "Doc" Kupka (vulgo "O Doutor Funk) e o trompetista/trombonista Mic Gillette, mudou-se para Oakland e começou a escrever material próprio. Eles mudaram o nome da banda para "Tower Of Power" e começaram a tocar freqüentemente em "Bay Area". Em 1970, o Tower Of Power (já com o trompetista Greg Adams) assinou um contrato de gravação com a "Bill Graham's San Francisco Records" e rapidamente lançou seu primeiro álbum, "East Bay Grease". Assinaram contrato com a "Warner Bros. Records" e em 1972 lançam o álbum "Bump City" e outro álbum homônimo em 1973, que possui uma das músicas de maior sucesso da banda: "What Is Hip?". Em um de seus lançamentos de meados dos anos 70, chamado "Urban Reneval", de 1974, a banda foi para o funk, mas sempre continuou a fazer baladas muito bem. Depois que o vocalista Lenny Willians deixou a banda, os dias de sucesso comercial da banda acabaram. No fim dos anos 70, começaram a produzir sons "disco" para a grande decepção de muitos fãs. Depois disso, os álbuns "Bump City", "Tower Of Power". "Back To Oakland" e "Urban Renewal" estavam parecendo como sendo as grandes realizações do grupo. Estes discos estão também entre os clássicos do R&B dos anos 70, inclusive o álbum ao vivo da banda gravado em 1976, "Live And Inf Living Colour", é também muito respeitado. O Tower Of Power tem permanecido através dos anos, e ainda está viajando e tocando. Mudanças de membros fazem parte da história e da evolução da band; cerca de 60 músicos tocaram, viajaram e/ou tocaram com a banda através dos anos, incluindo o diretor musical do "Saturday Night Live", Lenny Picket; o baterista David Garibaldi; o trompetista Rick Waychesko; o baixista Rocco Prestia; o saxofonista Richard Elliot; e o baixist e fundador do BALCO, Victor Conte (primo do guitarrista Bruce Conte, que tocou com a banda anteriormente e que foi recentemente re-incorporado). Depois de deixar a banda, um dos vocalistas originais, Rick Stevens, foi condenado a prisão em Three Counts por homícidio em primeiro grau. O vocalista original, Rufus Miller, fez a maioria dos vocais principais em "East Bay Grease". O Tower Of Power lançou 18 álbuns (compilações e lançamentos regionais não estão inclusos na lista), sendo o último de 2003, voltando a forma, o "Oakland Zone". Sem contar que as gravações da banda tornaram-se influências para outros artistas como Little Feat, The Monkees, Santana, Elton John, Linda Lewis, entre outros. A canção "So Very Hard To Go" foi incluída na trilha sonora do filme "Cidade de Deus". O Tower Of Power também fez aparições especiais como convidado em discos de grandes artistas. Em 1993, a banda participou do álbum "Aries" de Luis Miguel, em um cover de "Attitude Dance" entitulada "Que Nivel De Mujer". Mais recentemente, o Tower Of Power, participou do álbum "Awake" de Josh Grobam, na faixa instrumental "Machine".

Fonte: Wikipedia


Faixas

1. What Is Hip?
2. Clever Girl
3. This Time It's Real
4. Will I Ever Find A Love?
5. Get Yo' Feet Back On The Ground
6. So Very Hard To Go
7. Soul Vaccination
8. Both Sorry Over Nothin'
9. Clean Slate
10. Just Another Day


Baixe, Ouça e Dance!
http://tinyurl.com/22guzx

Curtis Mayfield - Roots

Curtis Mayfield (Chicago , 3 de Junho de 1942 - Roswell, 26 de Dezembro de 1999) foi um músico estadunidense. Notável compositor, Curtis Mayfield deu ao mundo uma aula de consciência,suas canções além de uma linha melódica primorosa continham também letras arrebatadoras, verdadeiros manifestos sociais. Sua carreira começou em 1957, e nos anos 60 com o grupo The Impressions nos deu a emocionante balada "People Get Ready" (regravada nos anos 80 por Jeff Back e Rod Stewart), partiu para carreira solo em projetos musicais que revolucionaram os conceitos estabelecidos, fundindo a sua arte com a necessidade de engajamento pela luta dos direitos civis, criou obras primas como : "superfly", "freddy is dead" "who are darker than blue " "wild and free", entre outras. Suas criações contribuiram positivamente à conscientização de um povo. Em 14 de agosto de 1990 em um show no Brooklyn(Nova York) um holofote caiu em seu pescoço deixando-o paralisado, mas o homem continuou e em 1996 nos deu um último sucesso " new world order". Morreu em 1999, mas seu legado o faz figurar para sempre ao lado de nomes imortais como Isaac Hayes e Marvin Gaye, sendo fonte inesgotável de inspiração para a boa música.

Fonte: Wikipedia


Faixas:

1. Get Down
2. Keep On Keeping On
3. Underground
4. We Got To Have Peace
5. Beautiful Brother Of Mine
6. Now You're Gone
7. Love To Keep You In My Mind


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quinta-feira, 22 de março de 2007

Funkadelic - America Eats Its Young

Faixas:

1. You Hit the Nail On the Head
2. If You Don't Like The Effects, Don't Produce The Cause
3. Everybody Is Going To Make It This Time
4. A Joyful Process
5. We Hurt Too
6. Loose Booty
7. Philmore
8. I Call My Baby Pussycat
9. America Eats Its Young
10. Biological Speculation
11. That Was My Girl


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segunda-feira, 19 de março de 2007

Jorge Ben Jor - Reactivus Amor Est [Turba Philosophorum] (2004)

O primeiro álbum de inéditas lançado por Jorge Ben Jor desde 1995 traz a ousadia característica do artista, que excursiona pela diversidade instrumental sem deixar de remeter à musicalidade nacional. As 16 faixas de Reactivus Amor Est trazem o pop suingado de Jorge regado a um belo trabalho de teclado, guitarra e baixo. O disco conta ainda com a participação do percussionista Marçalzinho em "Janaína Argentina" e de Seginho Mangueira no pandeiro de "História Do Homem".


Faixas:

1. Mexe Mexe
2. Gabriel, Rafael, Miguel
3. O Rei É Rosa Cruz
4. São E Salvos
5. Zé Blueman
6. História Do Homem
7. Janaína Argentina
8. Eu Bem Que Lhe Avisei
9. Tupirambás
10. O Nome Do Rei É Pelé
11. Desligado
12. Hoje É Dia De Festa
13. Maria Helena E Chiquinho
14. Funk Astrid
15. Turba Philosophorum
16. C 589


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Jorge Ben Jor - Live in Rio (1992)




Faixas:

CD 1
1. Salve Simpatia / A Banda do Zé Pretinho
2. Santa Clara Clareou / Zazueira
3. Oé Oé Faz o Carro de Boi na Estrada
4. Selassie / Chove chuva
5. Que Maravilha
6. País Tropical / Spiro giro
7. Costa do Marfim
8. Minha Teimosia, Uma Arma Para te Conquistar/ Namorado da Viúva
9. W/Brasil
10. Homem do Espaço
11. Charles Anjo 45 / Caramba / Galileu da Galiléia / Cadê Teresa / Miudinho


CD 2
1. Ela Mora Na Pavuna
2. Oba Lá Vem Ela / Amante Amado / Pelos Verdes Mares
3. Zagueiro / Ponta De Lança Africano
4. Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas
5. Menina Sarará / Mas Que Nada
6. Filho Maravilha
7. Mulher Brasileira,Domineca,Katarina Katarina / Luciana
8. O Telefone/ Que Pena / O Dia Em Que O Sol Declarou
9. Ive Brussel
10. Mama África
11. A Banda Do Zé Pretinho


CD 1
CD 2



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Jorge Ben Jor - Homosapiens (1995)


Faixas:

1. Ave Anjos Angeli
2. Gostosa
3. Maria Luiza
4. Rabo preso
5. Gertrudes Bonhausen
6. Homo
7. Musas de Bruxelas
8. Little Black Joe’s Band
9. Ubirani Ubiraci
10. Café


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Jorge Ben - Ben Brasil (1986)



Faixas:

1. Roberto corta essa
2. Ladrão batuta
3. O amante vigilante africano
4. A fonte de Paulus V
5. Sasaci Pererê
6. Gabriel guerreiro galáctico
7. Elizabeth Blue
8. Pancada de amor não dói
9. Dança que isso é sambafoxé
10. Procura-se uma noiva


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Jorge Ben Jor - 23 (1993)

Faixas:

1. Alcahol
2. Eu sou cruel
3. Engenho De Dentro
4. Moça bonita
5. Mulheres no volante
6. Cowboy Jorge
7. Bumbo da Mangueira
8. Princesa
9. Goleiro (Eu vou lhe avisar)
10. Spirogyra Story


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Jorge Ben Jor - BenJor (1989)


Faixas:

1. Pega Ela de Montão
2. Miss X
3. Homem do Espaço
4. Um Avião me Informou
5. Norma Jean
6. Homem de Negócios
7. Cowboy Jorge
8. Mama África
9. Cabelo


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Jorge Ben - Bem-Vinda a Amizade (1981)



Faixas:

1. O Dia Que o Sol Declarou o Seu Amor Pela Terra
2. Santa Clara Clareou
3. Oé Oé Faz o Carro de Boi na Estrada
4. Era Uma Vez um Aposentado Marinheiro
5. Lorraine
6. Curumin Chama Cunhãtã Que Eu Vou Contar (Todo Dia Era Dia de Índio)
7. Katarina, Katarina
8. Ela Mora em Matogrosso Fronteira com o Paraguai
9. Para Que Digladiar
10. Luiz Wagner Guitarreiro


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Jorge Ben - Dádiva (1984)



Faixas:

1. Eu Quero Ver a Rainha
2. Conquero
3. Dádiva Dadá
4. Taj Mahal / Filho Maravilha / País Tropical
5. A Loba Comeu o Canário
6. Ana Tropicana
7. Energia Bom Bom
8. Rio Babilônia
9. O Reino Encantado do Amor


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Jorge Ben - Alô Alô, Como Vai (1980)



Faixas:

1. A Cegonha me Deixou em Madureira
2. Alô, Alô, Como Vai?
3. Georgia e Jorge
4. Solitário Surfista
5. Ma Ma Ma Ma Mãe (A Língua dos Anjos)
6. Cae Cae Caetano
7. Lady Benedicta
8. Mona Lisa, Mona Lisa (Ciúmes de Leonardo)
9. Olha a Pipa


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Jorge Ben - Tropical (1977)

Faixas:

1. Taj Mahal
2. Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas
3. Chove Chuva
4. Georgia
5. O namorado da viúva
6. My lady
7. Jesus de Praga
8. Mas Que Nada
9. País Tropical


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Jorge Ben - À L'Olympia (1975)

Gente fina é outra coisa: organizaram uma festinha careta para a família brasileira e armaram uma de arromba para francês ver. Os dois medleys idênticos aos originais não me deixam mentir: ´Á L´Olympia` capta a essência, mas sem a burocracia de ´Dez Anos Depois´.

Da swingera piano play em ´Zazueira` à versão français para os ´Alquimistas ...`, este é um disco forte, cheio de energia. Para tanto, Jorge dá a receita: tout le monde, chante e dance 'com' moi. Caramba! [FONTE]


Faixas:

1. Bebete Vãobora / Crioula / Cadê Tereza / Helo
2. Zazueira
3. Por Causa De Você, Menina / Chove Chuva / Mas Que Nada
4. Taj Mahal
5. Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas
6. Fio Maravilha
7. Luciana (Para ouvir no rádio)
8. Caramba


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Jorge Ben - Força Bruta (1970)

O ceú está nublado, nas letras e nos arranjos. O culpado por este imbróglio é o Trio Mocotó, reverenciado na ressussitadora 'Charles Jr.'. Uma estranha mistura de partido alto e o tal samba-rock, cordas e metais, e sempre percussão: eles embolam e desembolam o ritmo, eis um disco raro.

Em 'Zé Canjica', Jorge se diz 'até mal-humorado' (take it easy my boy). Também pudera: 'O telefone tocou novamente'(mas não era o meu amor), 'Apareceu Aparecida' (como eu era feio, inútil e infeliz) 'Terezinha' (os desencontros são tantos) e enfim a 'Mulher Brasileira' (eu necessito de você!) têm o gosto de ressaca moral ou um estômago embrulhado. Contra tudo isso, 'Fõrça Bruta', o despertador ideal destes dias incomuns. [FONTE]


Faixas:

1. Oba Lá Vem Ela
2. Zé Canjica
3. Domenica Domingava num Domingo Linda
4. Charles Jr.
5. Pulo Pulo
6. Apareceu Aparecida
7. O Telefone Tocou Novamente
8. Mulher Brasileira
9. Terezinha
10. Força Bruta


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quinta-feira, 15 de março de 2007

Richard Cheese **SUGESTÃO**

Aliás que Springsteen que nada, duro mesmo é ter como inimigo político o Richard Cheese. Para os que não foram apresentados, imagine um cantor de lounge music, daqueles que cantam standards acompanhados de um jazz trio, usando ternos, no estilo de Frank Sinatra, Tony Bennet e outros menos cotados. Todo bar descolado e elegante precisa de um. Mais ou menos os cantores de MPB dos Estados Unidos, sem o banquinho e os desafinos.

O nosso amigo Richard seria só mais um desses. Se não fosse um detalhe no seu repertório: Ao invés de Night and Day ou Strangers in the Night, que tal dançar coladinho ao som de Hush Pipe, Chop Suey ou Come out and play (keep'm separated) em versões swing? Sim, o camarada só faz versões de hits roqueiros ou pop. O nome da banda que o acompanha é apropriadamente Lounge against the Machine. O mais incrível é que a coisa dá muito certo musicalmente, não fica só na piada. Não dá pra não ficar amarradão ouvindo-os esculhambar totalmente muitas músicas queridas, trocando tons, ritmos e andamentos com a maior maestria.

E o Cheese ainda vai anarquizando as letras, cantando em francês, dando falsetes malucos. Na versão de Beat It do Freak Jackson, por exemplo, ele testa os limites do politicamente correto, ao interromper a baladinha (O riff do Eddie Van Halen executado ao piano) com um refrão alegre cantado por um coral de criancinhas.

Perguntado sobre de onde veio essa idéia, ele responde que a inspiração veio de bandas como a Brian Setzer Orchestra, onde o Brian fazia versões big band dos seus próprios sucessos da época do Stray Cats, ou Dread Zeppelin, que fazem versões reggae de Led Zeppelin liderados por um cantor maluco que imita o Elvis Presley. Ele ainda cita o Bill Murray, que tinha um quadro sobre um crooner que fazia exatamente o mesmo lance no Saturday Night Live.

E a citação ao Bill Murray nos dá a outra pista sobre quem é Richard Cheese. Na verdade, trata-se também de um comediante profissional, o nome real do cara é Mark Jonathan Davis. Com boa voz, ele fazia jingles para rádio e locuções em geral. Ele fez um personagem num programa da KROQ, um cara de 55 anos que tentava convencer as pessoas da rádio, que só tocava Rock, que o Sinatra é que era o cara. Depois rolou uma vinheta para a NBC com a idéia de recriar as aberturas das sitcoms em ritmo de lounge, e a evolução natural da coisa acabou sendo o Richard Cheese. Ele acabou contratando uma banda de músicos profissionais (cognominados Buddy Gouda, Bobby Ricotta e Gordon Brie) e seu alter-ego se tornou mais conhecido que ele mesmo, com 3 álbums gravados, vários shows pelos Estados Unidos, incluindo noites em Las Vegas, capital dos cantores superstars para divertir velhinhos (Por exemplo, a Celine (ó)Dion faz temporada permanente por lá).

Se alguém não acha a idéia tão original, ele tem a resposta:

"Tanta gente diz que faz a mesma coisa no chuveiro, e até eu fazia isso também. Acho que isso já foi feito antes, e será feito novamente. Mas ninguém tem esse paletó maneiro de pele de tigre que eu tenho."

Não dá pra discutir com isso, né?

Então onde entram o Springsteen e política é que o nosso amigo também está contra o Bush, dando força ao movimento Rock the Vote. Ele promete em seu site que não vai mais tocar até que o Jorge Moita saia do gabinete (Nenhuma conotação homossexual aqui). E ainda promete jamais tocar nos estados que votam no Bush. Ele dá 3 motivos, a saber: O Bush nunca comprou um CD dele, nunca convidou pra tocar na Casa Branca, e nunca deixou-o fazer sexo com as suas filhas. Comédia à parte, neste manifesto ele explica o porquê, de modo bem contundente. Um trecho diz:

"Estou atacando o George W. Bush porque ele atacou a mim e a meus fãs, e mentiu para todos nós. Não havia armas de destruição em massa; O Iraque não tinha nada a ver com 9/11; a missão não foi cumprida. Nosso mundo NÃO está mais seguro...É impossível pra mim continuar cantando e divertindo os outros quando tanto estrago está sendo feito à nossa liberdade, nossa nação e nosso planeta."

Ele ainda recomenda que as pessoas assistam ao Fahrenheit 9/11 do Michael Moore, e que escrevam pra ele para debater. Eu escrevi, nada engajado, mas só dar um alô, e ele mandou saudações aos fãs do Brasil (que só o conhecem por mp3 e nunca compraram um álbum dele, que não é vendido aqui, mas eu não mencionei esta parte), e aquele papo de sempre sobre uma possível turnê latino-americana em 2005. Então é isso, um cara com uma obra que vale a pena conhecer, uma postura política forte e que ainda responde os e-mails. Quando eu for artista quero ser que nem o Richard Cheese. Com o paletó e tudo. [FONTE]

abaixo vou postar os seus álbuns..
BAIXEM!!!


Unreleased Material
http://tinyurl.com/2l3u8o

Richard Cheese - Tuxicity


Faixas:

1. She Hates Me (Puddle of Mudd)
2. Fell in Love with a Girl (The White Stripes)
3. Baby Got Back (Sir Mix-a-Lot)
4. Down with the Sickness (Disturbed)
5. Hate to Say I Told You So (The Hives)
6. Insane in the Brain (Cypress Hill)
7. Relax (Frankie Goes to Hollywood)
8. Shake Ya Ass (Mystikal)
9. Hot for Teacher (Van Halen)
10. One Step Closer (Linkin Park)
11. Live in the Lounge
12. Smoke Two Joints (The Toyes)
13. Chop Suey! (System of a Down)
14. Loser (Beck)
15. More Human Than Human (White Zombie)
16. Used to Love Her (Guns N' Roses)
17. Crazy (Britney Spears)
18. Buddy Holly (Weezer)


Baixe, Ouça e Surpreenda-se!
http://tinyurl.com/3y3ujw

Richard Cheese - Lounge Against The Machine


Faixas:

1. Nookie / Break Stuff (Limp Bizkit)
2. Guerrilla Radio (Rage Against the Machine)
3. Come Out and Play (The Offspring)
4. Closer (Nine Inch Nails)
5. Wrong Way (Sublime)
6. Bullet the Blue Sky (U2)
7. Creep (Radiohead)
8. Last Resort (Papa Roach)
9. Rape Me (Nirvana)
10. What's My Age Again? (blink-182)
11. Smack My Bitch Up (The Prodigy)
12. Fight For Your Right (Beastie Boys)
13. Only Happy When It Rains (Garbage)
14. Suck My Kiss (Red Hot Chili Peppers)
15. Holiday In Cambodia (Dead Kennedys)
16. The Rockafeller Skank (Fatboy Slim)


Baixe, Ouça e Surpreenda-se!
http://tinyurl.com/3cx62y

Richard Cheese - I'd Like a Virgin


Faixas:

1. Gin and Juice (Snoop Doggy Dogg)
2. Yellow (Coldplay)
3. Girls, Girls, Girls (Mötley Crüe)
4. Are You Gonna Be My Girl? (Jet)
5. Message from the Other Dick (with impersonation of Dick Clark)
6. Butterfly (Crazy Town)
7. Hey Ya! (OutKast)
8. Beat It (Michael Jackson)
9. Milkshake (Kelis)
10. Dick in Las Vegas / Broken Wings (Mr. Mister) -Live
11. Personal Jesus (Depeche Mode)
12. Material Girl (Madonna)
13. Richard Cheese on NBC's Last Call with Carson Daly
14. War Ensemble (Slayer)
15. Stand Up (Ludacris)
16. Song Request (Live)
17. Feeling This (blink-182)
18. 99 Luftballons (Nena)
19. Rock the Casbah (The Clash)
20. Longview (Green Day)
21. The Tiger Story / Pussy (Lords of Acid) - Live
22. Richard Cheese Radio Announcement
23. Hidden Track


Baixe, Ouça e Surpreenda-se!
http://tinyurl.com/2ugfqv

Richard Chesse - Aperitif For Destruction


Faixas:

1. Me So Horny (2 Live Crew)
2. People = Shit (Slipknot)
3. Welcome to the Jungle (Guns N' Roses)
4. Brass Monkey (Beastie Boys)
5. Let's Get It Started (Black Eyed Peas)
6. Man in the Box (Alice in Chains)
7. Been Caught Stealing (Jane's Addiction)
8. The Girl Is Mine (Michael Jackson/Paul McCartney) - duet with Stephen Hawking (impersonated)
9. You Oughta Know (Alanis Morissette)
10. Enter Sandman (Metallica)
11. Sunday Bloody Sunday (U2)
12. We Are the World (USA For Africa)
13. Do Me (Bell Biv DeVoe)
14. American Idiot (Green Day)
15. Add It Up (Violent Femmes)
16. Somebody Told Me (The Killers)


Baixe, Ouça e Surpreenda-se!
http://tinyurl.com/2mjxgt

quarta-feira, 14 de março de 2007

Boogaloo Joe Jones - Legends of Acid Jazz

Um dia, estava eu fazendo meus downloads pelo emule, procurando uma coletânea de música eletrônica, quando baixo sem querer esse álbum...
Nunca ouvi falar dessa pessoa, não sei nada sobre, mas fui ver qual era, afinal, acid jazz é sempre muito bom. Quando adiciono as músicas a minha lista, fico impressionado, como isso poderia ser acid jazz? É um blues clássico de Nova Orleans mas com fortíssimas pegadas daquele tradicional de Chicago. Na minha opnião e das pessoas para quem mandei o álbum: SENSACIONAL!
Com destaque para as músicas Poppin' e Brown Bag. Mas uma coisa eu senti falta, não ouvi nenhum trecho com gaita, mas não deixou pesar muito.
Tá aí uma ótima dica para quem gosta de Blues.

Faixas:

1. Boogaloo Joe
2. Don't Deceive Me (Please Don't Go)
3. Boardwalk Blues
4. Dream On Little Dreamer
5. Atlantic City Soul
6. 6:30 Blues
7. Right On
8. Things Ain't What They Used To Be
9. Poppin'
10. Someday We'll Be Together
11. Brown Bag
12. Let It Be Me

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terça-feira, 13 de março de 2007

Ornette Coleman - Science Fiction



Faixas:

1. What Reason Could I Give?
2. Civilization Day
3. Street Woman
4. Science Fiction
5. Rock the Clock
6. All My Life
7. Law Years
8. Jungle Is a Skyscraper


Baixe, Ouça e Aprecie
http://tinyurl.com/yu4jgz

Thelonious Monk - Monk's Dream

Originalmente lançado em 1963, Monk's Dream, foi o primeiro lançado pela Columbia. Quando foi registrado (em pleno Halloween de 1962), já havia se tornado uma das figuras preeminentes do jazz contemporâneo. Com a sua chegada na Columbia é colocado junto com vários outros artistas em ascenção; Miles Davis, David Brubeck entre outros. Com o passar dos anos, seu quarteto foi se tornando cada vez mais sólido, com detalhe para o trumpetista Charlie Rouse, que já tocava desde 1958, o baixista John Ore e Frank Dunlop na bateria. Este álbum veio com um formato que o consagraria e manteria essa forma pelos próximos 6 anos. Repleto de clássicos, exceto Bright Mississippi, que teve uma pequena variação. No entanto com esse desempenho é que o tornou mais conhecido e consagrado.


Faixas:

1. Monk's Dream [Take 8]
2. Body and Soul [Re-Take 2]
3. Bright Mississippi [Take 1]
4. Blues Five Spot
5. Blue Bolivar Blues [Take 2]
6. Just a Gigolo
7. Bye-Ya
8. Sweet and Lovely
9. Monk's Dream [Take 3]
10. Body and Soul [Take 1]
11. Bright Mississippi [Take 3]
12. Blue Bolivar Blues [Take 1]

Baixe, Ouça e Aprecie
Parte I
http://tinyurl.com/3d8ksg


Parte II
http://tinyurl.com/3593s8

segunda-feira, 12 de março de 2007

Velhos Camaradas - Tim Maia, Cassiano e Hyldon


Velhos Camaradas

O soul brasileiro dos anos 70

Lançada originalmente em 1981 em vinil com o título Os Grandes Sucessos de Hyldon, Tim e Cassiano, esta coletânea sempre vendeu muito e se manteve bastante procurada pelos fãs do soul brasileiro, e está disponível no formato CD deste 1992, com o título Velhos Camaradas. Seu grande mérito é reunir os grandes sucessos de Hyldon- Na Sombra de Uma Árvore, As Dores do Mundo, Acontecimento, Na Rua Na Chuva Na Fazenda (Casinha de Sapê), Sábado e Domingo- e de Cassiano- De Bar Em Bar, A Lua E Eu, Coleção e Salve Essa Flor, além de trazer de quebra alguns dos petardos do saudoso Tim Maia, como Primavera (Vai Chuva), Réu Confesso, Gostava Tanto de Você, Coroné Antonio Bento e Azul da Cor do Mar. Boa oportunidade para se conferir, num único CD, grandes hits da década de 70, o período de ouro do soul brasileiro. Uma das melhores coletâneas do gênero, e certamente a mais representativa. -- por Fabian Chacur.

[FONTE]



Faixas:

1.Primavera
2.Na Sombra de Uma Árvore
3.De Bar Em Bar
4.Réu Confesso
5.As Dores Do Mundo
6.Salve Essa Flor
7.Coroné Antônio Bento
8.Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha de Sapê)
9.A Lua e Eu
10.Gostava Tanto de Você
11.Sábado e Domingo
12.Coleção
13.Azul da Cor do Mar
14.Acontecimento

Baixe e delicie-se:
http://tinyurl.com/yvxmx2


Compre o CD aqui

domingo, 11 de março de 2007

Ornette Coleman - Free Jazz

Ornette Coleman é um personagem que desafia classificações. Inventor do free jazz, Coleman pode ser um revolucionário, um iconoclasta, um visionário talvez - tudo menos um estilista "padrão" do jazz. Adora brincar com fogo, isto é, flertar perigosamente com o excesso, o mau gosto, a fragmentação, levando-nos desse modo (e é exatamente essa a sua intenção) a questionar tais conceitos. Autodidata, Coleman enfrentou bastante oposição no meio musical, no início da carreira, devido ao seu estilo "feio" de tocar. Por força das circunstâncias, precisou exercer diversas profissões e "bicos" que nada tinham a ver com música.

Certamente tal incompreensão calou fundo na personalidade desse homem de temperamento manso e cordato. Mas suas convicções estéticas eram fortes e permaneceram latentes, prontas para explodir, até que, em 1958, Coleman encontrou sua turma: um grupo de músicos com idéias afins, entre os quais se encontravam o trompetista Don Cherry e o contrabaixista Charlie Haden.

Em 1960 Coleman grava o disco que constitui um dos documentos fundamentais do jazz moderno: Free Jazz, com um quarteto duplo formado por Coleman, Don Cherry (pocket trumpet), Eric Dolphy (clarone), Freddie Hubbard (trompete), Charlie Haden e Scott LaFaro aos contrabaixos, e Ed Blackwell e Billy Higgins às baterias.

Nas décadas seguintes, Coleman grava um número considerável de discos, como líder e como convidado, ora com grandes nomes da vanguarda jazzística, ora com músicos pouco conhecidos. Sua carreira e sua evolução estilística ao longo do tempo parecem espelhar o caráter de sua música, isto é, imprevisível. Sua música é ora genial, ora trivial, ora concentrada, ora dispersiva, ora ambiciosa, ora despretensiosa. Além de seus colegas habituais, Coleman também tocou com quarteto de cordas, com músicos oriundos do rock, com trio sem piano, e em duo com contrabaixo. E deve-se registrar as suas incursões ocasionais pelo sax tenor, e, mais por provocação, pelo trompete e o violino, os quais toca de maneira anti-acadêmica, muito pessoal. [FONTE]


Faixas:

1. Free Jazz
2. First Take


Baixe, Ouça e Improvise!
http://tinyurl.com/3b5h9b

Art Blakey Quintet - Live at Birdland

Hard-Bop é com Art Blakey... inegável isso


Faixas:

1. Split Kick
2. Once in a While
3. Quciksilver
4. A Night in Tunisia
5. Mayreh
6. Wee-Dot
7. If I Had You
8. The Way You Look Tonight
9. Now's The Time
10. Confirmation' Lullaby of Birdland


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Parte I / Parte II

Thelonious Monk Quartet With John Coltrane - At The Carnegie Hall

Os mais importantes músicos de jazz são aqueles que alcançaram o sucesso criando um estilo próprio e original de fazer música, com suas próprias regras, lógicas e surpresa. Thelonious Monk sofreu uma década inteira de indiferença por parte da crítica, até ser, repentinamente, aclamado como gênio.

Thelonious Monk Quartet with John Coltrane at Carnegie Hall é um clássico inédito do jazz que documenta uma das mais importantes bandas de trabalho da história da música, um grupo de vida curta e, até o momento, considerado frustrantemente pouco gravado.

O show, ocorrido na famosa casa de Nova York em 29 de novembro de 1957, foi registrado em recém-descobertas fitas gravadas pela Voice of America para uma transmissão de rádio e encontradas no início de 2005 na Biblioteca do Congresso Americano, em Washington DC, ou seja, apesar de antigo, esse material NUNCA SAIU EM CD ou mesmo LP!

Até hoje, pouca documentação gravada do quarteto de Monk com Coltrane esteve disponível, fato que torna essa descoberta ainda mais significativa. O grupo chegou a gravar três faixas em estúdio para a Riverside no verão de 1957, "Ruby My Dear", "Trinkle, Tinkle" e "Nutty", esta última presente em Thelonious Monk with John Coltrane.

Thelonious Monk Quartet with John Coltrane at Carnegie Hall, que chega agora em álbum pela EMI Music, é a única gravação profissional de duração completa conhecida até hoje de uma extraordinária parte da história do jazz. [FONTE]


Faixas:

1. Monk's Mood
2. Evidence
3. Crepuscule with Nellie
4. Nutty
5. Epistrophy
6. Bye Ya
7. Sweet and Lovely
8. Blue Monk
9. Epistrophy


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